A matemática do Yoga
- Riserva Zen Yoga Life

- 28 de ago.
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Um ensinamento central do Yoga Sutra, escrito há 2.500 anos, afirma: “O sofrimento que ainda não ocorreu deve ser evitado” (YS 2.16). Séculos depois, Sêneca ecoou a mesma lógica ao afirmar que quem sofre antes do necessário, sofre mais que o necessário. Já no século XX, Carl Jung reforçou essa linha de raciocínio ao calcular que 90% de todo sofrimento mental ocorre por coisas que não existem de fato.
Essa convergência entre tradições e épocas mostra um denominador comum: conter as interações cognitivas que não correspondem ao presente é essencial para manter a harmonia. A mente, quando dispersa em hesitações, dúvidas ou rodeios com ideias abstratas, se distancia da realidade e multiplica sofrimentos desnecessários.
Equação da harmonia: conter para somar
O próprio manual clássico do Yoga é explícito: Yoga significa “conter as atividades cognitivas”. Esse ato, silencioso e discreto, pode ser praticado em qualquer momento em que uma anomalia mental se manifeste. Quanto mais contenções, menos perturbações; quanto menos perturbações, maior a harmonia. Nessa lógica quase matemática, trata-se de registrar mais conformidades do que sofrimentos — ou seja, manter as estatísticas internas positivas para garantir equilíbrio e bem estar.
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