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Bhagavad Gita e Saúde Mental

  • Foto do escritor: Riserva Zen Yoga Life
    Riserva Zen Yoga Life
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
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Entre os inúmeros ensinamentos da Bhagavad Gita, um verso destaca-se pela atualidade e precisão com que trata a saúde mental:



Sempre que a mente divague devido à sua natureza instável e inconstante, deve-se com certeza coibí-la e trazê-la sob o controle do Eu” (BG 5.26).


A passagem, escrita há mais de dois mil anos, já descrevia o desafio essencial da condição humana: manter o equilíbrio diante da oscilação dos pensamentos. A obra sugere que a mente, por sua própria natureza, tende ao movimento constante, mas que o ser humano dispõe de uma força voluntária capaz de redirecionar esse fluxo o Eu, ou Atman, a identidade mais profunda e estável por trás das flutuações cognitivas.



O antigo manual de equilíbrio interior que antecipa os fundamentos da psicologia moderna


Nesse contexto, o Yoga é apresentado como o método prático para “conter as atividades cognitivas” — ou seja, para silenciar o ruído interno que gera sofrimento.


A saúde mental, portanto, não é um estado que se conquista passivamente, mas o resultado de um ato contínuo de vigilância e ajuste. Saber agir no instante em que surge uma não conformidade — uma emoção desajustada, um pensamento excessivo, um julgamento inútil — é o que mantém a harmonia entre corpo, mente e consciência.


Essa “máxima do ajuste”, como define o Yoga, resume-se a um princípio simples, porém transformador: a neutralidade mental é fruto de ação consciente. A sabedoria milenar do Oriente, nesse sentido, continua oferecendo respostas precisas para o desequilíbrio contemporâneo — lembrando que a verdadeira terapia começa no instante em que se escolhe retornar ao centro.



Você conhece as técnicas de controle cognitivo do Yoga?



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