As vicissitudes da sociedade reportadas diariamente nas trincheiras do jornalismo formal e grupos clandestinos de desinformação
Desde a invenção da prensa em 1438, por Johannes Gutenberg. Passando pelos primeiro jornal impresso do país, a Gazeta do Rio de Janeiro, em 10 de setembro do mesmo ano. Até a fundação da Associação Brasileira de Imprensa e a instauração oficial do Dia do Jornalista, em homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, importante personalidade na luta pelo fim da monarquia portuguesa e Independência do Brasil.
O Dia do Jornalista é comemorado anualmente em 7 de Abril, para reconhecer o trabalho de profissionais que são os grandes responsáveis por apurar e dar publicidade aos acontecimentos mais relevantes da comunidade, do bairro, da cidade, do país e do mundo. Seja na rádio, na televisão ou nos jornais e revistas, o jornalista tem a missão de transmitir uma mensagem confiável, com confiabilidade.
O meio é a mensagem
Hoje estamos na era da informação e da conectividade. Com um simples celular é possível registrar e enviar fatos ao vivo durante um acontecimento relevante, de qualquer parte do globo. De certo ponto de vista, todo cidadão de hoje exerce papel semelhante ao do repórter. A convergência das mídias ampliou a forma de comunicar. E a cada dia percebemos que a notícia se aproxima com mais vivacidade, e, muitas vezes, nos pegamos transitando entre os diferentes lados da narrativa.
Desafios da imprensa livre em tempos de crise e transformação digital
O principal perigo para a imprensa mundial é, e sempre foi, a viabilidade econômica, sem a qual não há independência jornalística. Outro risco crescente são os ataques aos meios de comunicação, não só parte dos tradicionais políticos e líderes populistas, como de setores emergentes da sociedade, com ideais conservadores e, em alguns casos, posições de extremismo contra as minorias e liberdades fundamentais. E também há o aspecto da pulverização massiva dos meios de comunicação, com a introdução das variantes de jornalismo digital.
O cenário é de uma tempestade perfeita em uma triangulação perigosa para a liberdade de expressão: na primeira ponta estão os veículos de de imprensa que tentam encontrar um modelo de viabilidade econômica que assegure sua independência e permita sua própria sobrevivência. Na ponta subsequente, a audiência que começa a transição de foco passivo para fonte alternativa de produção e veiculação de informações, com poder de influenciar as grandes decisões da sociedade. E pra fechar a trindade, as forças políticas e constitucionais que deve protegendo os meios de comunicação e a livre expressão das pessoas, como garantia da democracia.
O que vai acontecer daqui pra frente só o tempo vai noticiar. Esse, aliás, é o veículo de notícia mais confiável de todos.
A redação de Entre Asanas separou uma "listinha" de precauções para você conferir antes de passar informações adiante. É fundamental ter consciência da mensagem antes de informar. Então vamos, cada um, fazer nossa parte!
1. Identificar a fonte: a procedência da informação diz tudo. Notícias recebidas via aplicativos podem não possuir uma autoria identificada. Então sempre desconfie. Suspeite também de mensagens em nome de órgãos governamentais ou supostos órgãos internacionais. Para ter certeza verifique no site dessas instituições.
2. Confira datas: ao receber e enviar informações é importante conferir a data de publicação. Mesmo sendo verdadeira, uma notícia publicada há alguns anos pode influenciar indevidamente discussões atuais.
3. Ouça as partes: é importante que você avalie os dois lados da história, de modo que possa fazer seu próprio julgamento da situação. Se uma matéria expressa o que alguém pensa, ela pode ter sido gerada para reforçar uma opinião. Esso é o chamado viés cognitivo.
4. Atente à ortografia: conteúdos e informações noticiosos costumam ter erros de português. São pequenos deslizes de ortografia e concordância, além de frases que parecem não se encaixar. Então fique atento aos detalhes.
5. Grupo de Whatsapp não é fonte: para não cair armadilha de confiar em alguma informação com base em quem a enviou, é fundamental lembrar das dicas já citadas anteriormente. Não é só porque um parente ou amigo enviou que a informação é verdadeira.
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